Estou em sua casa, não sei se de noite ou de dia. Estamos ali conversando sem muita preocupação, numa semi-penumbra confortável. A casa tem uma espécie de quintal, como naquelas habitações geminadas dos antigos bairros industriais. Olho pela janela e vejo um tipo de tanque, com vários vasos compridos dentro. Ela tem uma horta. Tomates e muitos temperos. Eu a olho com certa humildade e digo: "que legal... eu só tenho um manjericão, na minha área de serviço". Volto minha atenção novamente para dentro do lugar, e apesar do quintalzinho, por dentro a casa é grande... é, na verdade, um galpão pequeno transformado em loft, com um mezanino, e eu acho tudo lindo. Beijo-a. Não me sinto exatamente bem ali. "Eu preciso ir"... Antes ela me fala que está envolvida em um quadrado amoroso. Eu acho tudo muito complicado.
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