São dezesseis horas e dez minutos do dia dez de agosto de dois mil e oito, segundo o calendário gregoriano. Depois de acordar, tomei banho, vesti roupas diferentes das de ontem e desci, malas prontas, para tomar o café da mahhã, por volta das nove e quinze. No salão, havia algumas famílias. Eu tomei um copo de suco de uva, comi pão com queijo branco e presunto, um pouco de ovo mexido, e salada de frutas com corn flakes e iogurte. Paguei a hospedagem e caminhei até à rodoviária para pegar o ônibus. Dormi por quase duas horas até Porto Alegre. Peguei a linha São Manoel, desci na rua Domingos Crescêncio e caminhei duas quadras até minha casa. Ao ouvir o barulho da fechadura, meu gato veio até à porta, miando, e me recebeu. Eu troquei novamente de roupas, peguei meu capacete e desci novamente para pegar minha bicicleta. Pedalei até o parque da Redenção, dei voltas e mais voltas e percebi, a duas quadras de casa, que o pneu que eu tinha mandado arrumar ontem, continua furado, de alguma maneira. Arrastei a bicicleta até aqui, a encostei no hall do prédio e subi. Sentei à frente do computador para olhar os e-mails e pesquisei, no Google, sobre a palavra "impermanência". Senti que preciso viver o dia de hoje para que o dia de amanhã chegue. Então é hora de lavar a louça, preparar alguma coisa para comer e me dedicar aos pequenos afazeres que me esperam. Sei que vou deitar e dormir. Amanhã eu decido o resto que me cabe decidir amanhã.
Um comentário:
de alguma forma, isso me lembrou a frase que li no coração de papel maché de 40 reais na loja chique de gramado:
"Hoje só faça o que você pode fazer hoje"
de alguma forma.
besos, besos.
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