sábado, julho 26, 2008

Poema esquizofônico

O bonde o bonde o bonde a porra da Gertrude Stein a mentira a verdade a viagem a vagem a manteiga a frigideira a Frigidaire a cidade a velocidade o esmaecimento da vida da vontade do amor a chegada da dor o desbotamento da cor o pôr do sol no Guaíba narrado no rádio escarrado no chão o sangue que escorre no vão.

4 comentários:

samya disse...

Ta tão bonito

Libertad disse...

Lívia, meuamô. Fazia uns dois séculos que eu não vinha aqui e estou chocada. Esse post, hein? Uma coisa! Sorry por tanto tempo sem dizer, mas eu adoro o que escreve. Umas conhecidas-que-têm-preconceito-contra-blog e que duvidam que haja algo bom a ser lido por essas bandas me pediram umas indicações. E eu lembrei de você. E, claro, tinha toda razão. Beijos, beijos.

isabel alix disse...

Bah, mas que maravilha!
Muito bom mesmo.

Ricardo disse...

tudo.