- Depois de mais de três anos de vivência efetiva em Porto Alegre, aproveitando o pré-inverno (tucanaram o outono?), experimentei o "violento mocotó" do Bar Naval, 101 anos a completar na próxima terça-feira. Uma bela terrina de barro contendo: tiras de mondongo (bucho, para os não-gaúchos), feijão branco, salsa e ovo cozido triturado, acompanhado por pão-cervejinha. Uma iguaria que fez história e agradava o paladar de Lupicínio, que tinha mesa fixa no estabelecimento. Primoroso.
- Par contre, em outro restaurante do mercado há dias atrás, ouvi estarrecida aos ruídos pós-almoço de um casal de meia-idade em mesa ao lado da minha. Muito contentes e relaxados, ambos não só palitavam seus dentes, como davam aquelas chupadinhas barulhentas que nem na intimidade do lar eu teria coragem de praticar. Deu enjôo. Sou nojentinha, admito.
5 comentários:
Tenho nojo da palitadinha. E da chupadinha então, eeeek. E sou muito mais nojêêinta que tu, pois tenho nojo de comer bucho também. Do violento mocotó fico só com a violência, muito 'brigada.
ai, ói, tava frio, a gente dormiu gostoso e fomos sair de casa só bem a noite com adelaide... e foi rapidinho por que theo foi junto e todo mundo estava bem morto de sono e tal.
mas enfim... espero reve-los em breve!
quando tu vens pra sampa???
beijos.
A palitadinha eu posso até tolerar num dia bom, mas bucho?!?!
Bem, R., como freqüentadora esporádica, porém fiel, do Naval, eu passei 3 anos tomando coragem, rs. Como o mocotó é a maior instituição do lugar, eu resolvi provar. Já uma buchada de bode eu não sei se encarava. Eu sou corajosa com comida. Até o queijo livarot, que dizem ser o mais fedorento do mundo, eu experimentei. E sobrevivi! ;-)
hmm, parabéns atrasados ainda rendem um pedacinho virtual da torta-esquecida? De limão é a minha preferida. beijocas pra você
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