quarta-feira, janeiro 02, 2008

Bellatorres ou 'minhas férias'

- E a queima de fogos no balneário Bellatorres foi mais extensa que a de Copacabana e Florianópolis porque entre cada erupção de bombas e artefatos artístico-bélicos (algumas tinham o som dos tiros de fuzil do Bope), havia quase um minuto de pausa. Pra render mais, possivelmente.
- Cumpridos os ritos supersticiosos da data (pular as sete ondinhas, beber xampã, jogar flores ao mar para Iemanjá, não necessariamente nessa ordem), foi providencial se jogar no mar límpido do sulzinho de Santa Catarina, azul como o quê, água quentinha, ondas belíssimas e performáticas: mergulhei na onda, peguei jacaré, dei braçadas e nem perdi o biquini. Voltei um tom mais preta só, mas feliz da vida e de batirias recarregadas.
- A pasmaceira da praia (só não maior que a de Santo Amaro de Oeiras) propicia atividades como a observação de pássaros e insetos. Ídolos das férias: pardais tomando banho nas poças d'água e tatuzinhos (insetinhos de casca retrátil e andar vagaroso) perecendo nas lajotas da varanda, bem como os quero-queros hostis caminhando pelos gramados, chamados de "as sentinelas do Rio Grande" pelo gringo mais querido da praia.
- Piada interna: não é à tôa que Talibã entende de bomba (alusivo à queima de fogos)

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