Andando na rua com vestimentas sumárias, descobri, ainda por cima, que estava menstruada e que tivera um pequeno, er, acidente. A pé, sem dinheiro, sem muito o que fazer, fui ao apartamento da dona de uma assessoria de imprensa onde trabalhei, para ir ao banheiro e pelo menos lavar a mancha. Em vez dela, estavam lá algumas das minhas ex-colegas empenhadas em montar press-kits (pacotinho que vem normalmente com um texto de divulgação e brindezinhos como bloquinhos, canetas, mouse-pads e outras miudezas) para enviar aos jornais, rádios e TV's. De repente, a campainha toca e é o cliente que encomendou aquele serviço: Alexandre Herchcovitch. Eu, recomposta na medida do possível, não queria perder a oportunidade de vê-lo. Então, quando ele entrou e estava observando o trabalho, dei-lhe uma puxadinha no braço e confidenciei: "Fulana minha amiga vai ficar doida quando souber que te conheci". E ele, sem graça, diz: "ah... que legal, né?"
5 comentários:
Consigo ver a expressão do moço-vitch dizendo 'ah... que legal, né'.
Sonhos de vestimentas sumárias + acidentes + falta de dinheiro + necessidade de se submeter a pedir ajuda para certas pessoas = ótimo material para terapia.
ahahahahah. Não conheço a Anari, ou suas outras amigas, mas pode me considerar uma de suas várias amigas que ficaria doida com o episódio. Adoroooooooo.
Grafismos e estampas de Herchcovitch na São Paulo Fashion Week
bom que ele não notou teu modelito !
amei!
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