Uma das estranhezas do jornalismo é se sujeitar a atravessar o estado e ir parar quase na fronteira noroeste com a Argentina só para participar de uma entrevista coletiva. No caso, o destino foram mais de oito horas de viagem (porque, por algum motivo, a média de velocidade do ônibus era de 60 km/h) até Santa Rosa, onde a principal atração não é a casa da Xuxa, mas o monumento ao Porquinho Desconhecido, não muito longe do cemitério.
Canseira à parte, a vida on the road tem suas compensações, pois no caminho, pode-se encontrar diversas peculiares localidades, como Espumoso, Selbach (que dizem ser detentora do maior número de carros Del Rey do Rio Grande do Sul), Mormaço e Travesseiro. E, totalmente sem preço e sem comparação, poder ver um carro de bois atravessar a rodovia rumo aos bucólicos campos de trigo amarelados, numa espécie de fenda temporal que leva ao passado qualquer ser que ouse estar no século XXI. É bonito de se ver.
3 comentários:
É bonito.
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Das duas vezes que fiz essa mesma viagem, fui e voltei à noite, dormindo muito. Mas já passei por todos esses lugares aí, acordade, e prometo entrar em Travesseiro um dia. Espumoso eu conheci, finalmente, na última press-trip. Tirei foto até. É pitoresca essa nossa vida.
Espumoso deve ser interessante. Se bem que eu prefiro os espumantes. :)
Uma santista da gema não poderia conhecer Espumoso e suas redondezas. Tive um colega que era chamado pelo mesmo nome. É, o cara era de ESPUMOSO... Bju pra ti. E não abandona o cusco.
Rafa Remus
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