Vezenquando, independente da incidência de TPM ou a fase da lua, eu fico suscetível a oscilações. Não tem muito a ver com um humor bipolar, mas sim sobre estar sensível à possibilidade de transição ou mudança. Daí que eu começo a olhar tudo em volta na minha casa: os móveis, os quadros, o cheiro dos arredores, a vizinhança, as raízes que foram metaforicamente penetrando terra e de repente percebo que, por mais que a alma tenha ganho alguma estabilidade e que, ao contrário de outras ocasiões, não queira fugir ou pôr a viola no saco em busca de outras paragens, mesmo assim a gente não tem muita escolha quando as coisas mudam porque mudam. E que a gente simplesmente tem de respeitar isso e seguir em frente.
Mas não é nada disso, não. Nada de muito radical. É só que fico pensando que um dia eu tenha de ir embora deste apartamento de que gosto e que buscar apartamento pra alugar é um saco.
2 comentários:
Mudanças, né?
Estou pensando que isso deve vir a acontecer comigo também. Mas sem medo.
A gente sente quando a hora chega :-)
Um beijo!
Não esquenta! Só dá um pouco de trabalho.
Beijinhos
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