Porque as coisas só tomaram forma para ele quando apareceu o amor. E assim é com Paris. Enquanto você não se apaixona pela Cidade Luz, ela permanece o que vemos em revistas, internet, filmes e tudo o mais: um emaranhado grandioso de monumentos fascinantes, de sabores e aromas apetitosos, mas cujo sentido real só aparece quando, de alguma maneira, você passa a pertencer a ela.
A minha principal lembrança de lá - e só há muito pouco tempo fui me dar conta disso - não foi a torre Eiffel, a Opéra-Bastille, o Arco do Triunfo ou Saint-Germain-des-Prés: foi um trecho aleatório da Av. de la Motte-Picquet, perto do Campo de Marte, quando saí de um supermercado com uma garrafa de água mineral e liguei, do telefone público, para o meu pai, para dizer que estava em Paris e que tudo era tão lindo...
O filme acima é um dos 21 curtas de "Paris, eu te amo", que muito recomendo.
2 comentários:
Eu ainda não vi. Pena. Mas o teu post, muito lindo isso. Quando a gente passa a pertencer a Paris. Não há como ir lá e não se apaixonar, desconheço (e prefiro permanecer assim) quem não caiu de amores. Minhas lembranças mais queridas passam pela rue Mouffetard.
Bisous.
esse nicho da memória aonde resgistramos o creme de la creme é que vale um sorriso no meio dessa tarde fria, justo quando me sinto tragada pelas paredes bege do mundo coorporativo. gracias, Liver.
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