segunda-feira, agosto 13, 2007

Media Drops



Passagem para a serra gaúcha: R$ 18,00
Entrada de cinema para comedinha romântica: R$ 11,00
Brincar de estátua, dançando com o seu amor, enquanto a clássica Nine To Five, da Dolly Parton (na compilação maravilhosa dele) carregava no computador: não tem preço.


***
- A moda agora é ser chef. É o rato de esgoto, o boa praça da novela e a sra. sua esposa do Michael Douglas, pedra que canta a IstoÉ da semana finda. E, para não deixar de ser fashion victim, "inventei" uma massa (fresca - que não deve ficar mais de 2,5 min na água fervente, ai de mim) que leva champignon fresco, abobrinha e tomate com manjericão bem no finzinho do cozimento. Platéia disse que gostou, eu acredito.
***
- Ainda na esteira do que ando lendo nas revistas, a Piauí desse mês está impagável. Atenção ao primeiro texto da seção Esquina, o melhor de todos, que traz o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, com todos os patrocinadores de seu programa de rádio na ponta da língua.


(...) Em outra matéria, sobre o ministro da saúde, José Gomes Temporão, seguinte trecho me enche de nojo: "Os efeitos do fim da propaganda de massa na indústria do fumo logo se tornaram visíveis. Em quatro anos, a Souza Cruz vendeu 13 bilhões de cigarros a menos, o que significou uma queda proporcional na arrecadação de impostos. As agências de publicidade e as emissoras de televisão, no entanto, foram menos prejudicadas. Na mesma época da proibição dos anúncios, houve a explosão da telefonia celular [negrito meu]. Um produto tomou conta do espaço do outro na publicidade. No caso das bebidas, não se vislumbra outro substituto. O setor movimenta 2 bilhões de reais por ano em propaganda. Só as cervejarias pagam 13 bilhões de reais, anualmente, em taxas para o governo."


Isso aí me faz lembrar de recente propaganda política do partido da ave exótica, em que uma figura atribui orgulhosamente à gestão do partido o fato de que este possibilitou a implementação da infra-estrutura - privatizando as companhias telefônicas - que permitiu que um número recorde de brasileiros tivesse assesso ao telefone celular. Agora a gente sabe para quê.

Um comentário:

Cinara disse...

Esse Garotinho..., sem comentários. Espaguete...humm, e brincar de estátua ao som de Dolly Parton não é pra qualquer um. Muito ritmo nessa hora.
Beijinhos