segunda-feira, março 15, 2004

Man Ray é bom demais. Ouço a minha terceira música preferida do álbum, "Letting Go", cujo refrão ultimamente andava servindo (ainda serve, entre outros) de lema para mim... "don't be affraid of letting go"... e de fato estou me deixando levar e deixando as coisas fluírem, cortando aparas aqui, acrescentando algo ali e enfim, sem saber onde vai dar. Mas vivendo.
Não sei porque hoje, depois do almoço, fiquei com a cabeça rodando, um pouco tonta, um pouco sonolenta. O fim de semana, hard work, some fun, hard conversations too. Não sei ainda se fiz certo ou errado, mas resolvi não me punir pelo meu egoísmo e impaciência, pois antes isso do que me sentir culpada por ser falsa ou leviana. Mas confesso, talvez passe a me sentir um pouco sozinha e carente.
Nesse fim de semana assisti, em DVD, a "Minority Report". Gostei, apesar de tê-lo considerado um Spielberg um tanto quanto inferior... com certeza o "Prenda-me se for capaz" que aluguei hoje é bem melhor. Mas gostei da estética do filme, do filtro azulado, da luz um pouco chapada e da película levemente granulada e, se há coisas que podem tornar um filme melhor, são realmente os detalhes.
Telefonei para uma antiga personagem de um blog já extinto, e me deleitei com a voz tão linda, mas destituída de significação atual. Mesmo assim, selecionei apenas as lembranças doces e fiquei feliz por ainda tê-las.
Eu não presto. Sinto-me very naughty. Quero gozar. Gozar a vida. Como quando uma vez minha prima tirou sua licença-prêmio e declarou: "vou gozar três meses... hmmmm"....
Hoje só não almocei no Café Mafalda porque estava muito cheio.

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