Tarde, tarde da noite. Um desalento assim que é sono, tédio e falta de carinho. Um arrependimento e uma raiva de ter dito algo que foi rebatido com escárnio, algo que me fez sentir frágil, meio que pega no pulo, nua como que desprotegida, envergonhada, ridícula. Tanto rubor, tanto. Que raiva. Garotinha pega no pulo.
Triste. É a hora...
Mas feliz pelo som das palmas, pelos olhares brilhantes e pelo meu amor por cantar. Feliz pelo vinho contido em belas jarras, pelas flores na mesa e pela tarde que usei fazendo meus docinhos de massa folhada. Feliz pelos momentos, breves ou não, de alegria no coração e afeto no olhar.
Saudade daquele início empolgado e de destempero quase adolescente, das ousadias, e da vontade de estender tudo até o dia seguinte...
update: frase pra ser usada um dia: quem sabe já não nos encontramos por adolescências perdidas?
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