Eu sei que a prolixidade costuma ser a principal característica dos meus textos. Sei que, no entanto, eles estão ficando curtos e cada vez mais enigmáticos, ou então, são meus dias que perderam a variedade, ou... o fato é que estive lendo os primórdios desse blog (outro nome, outro endereço e uma semente desta que vos fala) e vi que escrevia tanto tanto, que as coisas saíam de mim em jorros (digamos, apenas as coisas expressadas pelas palavras), que eu só aplacava minha ânsia de entendê-las, escrevendo. Acho que é apatia. Ou talvez renúncia. Mas há tempos que a palavra paixão, não só aplicada ao rebuliço que um outro pode me provocar, não tem sido muito usada no meu vocabulário existencial.
Estou de leituras realmente anódinas: Érico Veríssimo, tão singelo, tão imerso nas purezas rio-grandenses, tão primaveril e com cheiro de mato, e eu até gosto, apesar de ter como ídolo maior o filho dele.
Que mais? Mais nada. Estou nublada como este dia fresco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário