Dreamlog que se escapa dos dedos: no carro com uma mulher loira que é tia de um ex-amigo e que se mostrou ciente de acontecimentos dolorosos. Ela me dizia que ele sentia minha falta, que um telefonema seria bem vindo e eu o fiz, e parecia que a intimidade perdida se recuperara, apesar de saber dos tantos meses que haveria para colocar em dia. Depois, na casa dessa mulher, à beira de uma praia de onde se viam várias pequenas ilhas (influências de Paraty, voilà), e onde o poente trazia uma névoa que tornava tudo leitoso. Havia também algo estranho, algo mau, que esperava a noite cair para me pegar... havia estrelas no céu que se movimentavam, e uma força meio animal que crescia conforme o cair da noite. Sem chegar a entender o que acontecia, acordei.
Hoje não chove. Portanto, acho que vou colocar em ação meu plano de andar por aí (apesar da dor de cabeça que me martela há dois dias).
Depois de conversar brevemente com essa menina tão ocupada, percebi que a saudade é uma via de mão dupla. Nem sei porque ela exerce esse encanto sobre mim, mas que ela é encantadora mesmo, isso é fato.
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