Deixar o correr das horas ao sabor do que toca no rádio (quando se está em casa) é mesmo estranho. É uma coisa às vezes anti-estilo, visto que o que toca é Supertramp e não tem ser menos Supertramp que eu (talvez meu barbudo irmão mais velho tenha mais a ver com eles). Mas nem sempre o rádio toca Coldplay, Portishead, Belle & Sebastian e outras coisas deprês, sem esquecer do Radiohead, claro. Por praticamente ouvir só a Eldorado, estou sob a influência dos caracteres cools da MPB: Ná Ozetti, Rita Ribeiro, senhores Jairzinho e os filhos todos da Elis, Paula Lima, Zeca Baleiro... mas agora o George Michael faz versãozinha da Nina Simone, com "my babe just cares for me", que eu adoro.
Blogs novos e interessantes: o do poeta atleticano (do Paraná, não de Minas) Flávio Jacobsen e o 100 Sal (nem tanto), de uma garota santista que não sei em qual lugar do Brasil mora.
Nessas últimas horas eu dormi tanto que era pra desfiar linhas e mais linhas de Dreamlog. Numa hora em que fechei os olhos na realidade e os abri para o sonho, encontrei a nudez de S. em minha cama sonolenta e senti o quentinho de sua pele, para abrir os olhos de novo e encontrar o sol batendo na minha perna; quando ainda havia a escuridão da madrugada, eu estava com minha mãe em uma casa escura, procurando lâmpadas para colocar, e descobrindo bugigangas esquisitas em cada cômodo da casa que era de uma amiga dela e que passaria a ser nossa. Sonhei tantas outras coisas, mas não lembro de nenhuma.
Tenho medo do sábado, medo da minha inconstância vinda de uma lua em aquário somada à minha carência vinda de um sol em touro...
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