domingo, outubro 12, 2003

Apesar da ausência, dreamlog, só para postá-lo ainda fresquinho. As lágrimas de fora acabaram infiltrando-se nos meus sonhos. S. estava lá, chegou de manhã em casa e viu que eu não estava mais sozinha, pelo menos não naquele momento. Quem de fato havia me pego no flagra fora minha mãe. Mas no minuto seguinte, S. recebeu um telefonema que dizia que sua irmã morrera. E eu lhe dei um abraço e chorei junto. Isso tudo talvez porque fora dos sonhos eu tenha me pego com uma ponta de ciúme, e um pouco de tristeza. O pior é que por mais que esse sonho tenha sido estranhamente verossímel, nada é tão real quanto a própria vida e essa dói.
Mas o fato é que estou voltando do litoral norte, derrotada pela chuva, antes da segunda ou terça, para quando a volta era prevista. Não senti o gosto do mar, não usei uma gosta sequer de protetor solar, não tirei o maiô da mala... fiquei mesmo, apesar da chuva que me empurrou de volta a Santos (eu fui com R., amigo há 9 anos), maravilhada com o casario de Paraty, aquelas ruas de pedras que não admitem saltos altos, aqueles cafés charmosos, aquela maré implacável que invade as ruas, os barcos, o ar misterioso e fantasmagórico das horas noturnas... e a estranhesa que o RJ me provoca... R. e eu fomos numa boate GLS chamada "Dama da Noite"... ugh. Por que tive a impressão que que cada uma das músicas que tocou tinha uma roupagem "funk"? Por que lá todo mundo parece ser mais magro, moreno e apreciar tudo o que é sensual e fresquinho? Claro, sobretudo conhecendo R.D., que sei que nem tudo é estereótipo. Mas porra... de qualquer maneira, pela presença massiva de estrangeiros na cidade, fiquei pensando que um trabalhinho de intérprete no verão, não seria de todo má idéia... mas enfim, nada de planos, como sempre. Depois (não hoje, cansaço demais) vou postar as poucas coisas que escrevi de lá...

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