Stereolab, Miss Modular, lembrei da desaparecida (só para mim) Ginger Lipstick, conhecida antes de eu ter a idéia de fazer um blog e talvez dispersa justamente por causa de seus efeitos. Desde aquela época eu mudei, e se antes eu vivia apaixonada, como ela mesma dizia, hoje faço tudo apaixonadamente, menos me apaixonar.
Estou escrevendo menos de uma hora depois de postar - ainda que eu só envie este no dia seguinte -, porque sinto uma inquietação por dentro, uma coisa assim que é ânsia e medo à la fois, que é desejo e apatia, e isso na verdade deve ser vontade de que chegue o amanhã, e o depois e o depois.
Eu vou cantar agora e quando postar isso eu terei cantado, eu terei respirado, eu terei visto os colegas que há duas semanas não vejo e minha ansiedade se terá dissipado.
Uma das músicas da Madonna de que mais gosto é "Sky fits heaven", e é com ela que termino o post.
Nostalgic Log: Ao concluir, agora, que estou very naughty, lembrei de um fato ocorrido em 1996, ao lado do english professor and electronic music amateur Marcelo Rayel. Nessa época, ele ela freqüentador assíduo da cozinha da minha casa, costumava bicar o whisky do meu irmão e todo mundo achava que a gente tinha um caso. Enfim, numa dessas horas ermas que faziam a patota crer que nós realmente tínhamos um caso, conversávamos animadamente tendo como fundo a programação de fim-de-noite da Band. Daí começou a passar um daqueles comerciais de tele sexo. O de sempre: mulheres de procedência duvidosa esfregando a púbis perto da câmera e entre si, vozes vulgarmente sensuais sussurrando baixarias, mas veio o inesquecível: duas gurias se beijavam em uma banheira, enquanto a narradora dizia (voz de Regininha Poltergeist, maestro): "Você não sabe o quanto nósh somosh perverrrrsa"! Assim, sem plural.
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