Dreamlog lindo, já que a realidade não anda assim tão colorida: Meu pai numa grande casa só dele, mas com a consciência de uma morte próxima. Eu estava perto dele, sabia que a qualquer momento ele morreria, e ele, apesar de preocupado, insistia em fazer o almoço. Então passei para outra cena em que ele já era morto e eu o tinha no coração. Eu estava perto de um estádio de futebol onde estava acontecendo um show, mas eu não sabia se era noite ou dia. De repente, tomando um pingado numa padaria, eis que encontro Madeleine, uma senhora de seus 70 anos, francesa, de quem já fui intérprete. Eu a vi, de cabelos muito curtos e muito brancos, mas com a pele rejuvenescida, linda... e eu a abracei com um misto de saudade dela e do meu pai. Eu comentei da sua juventude, mas ela não respondeu. Ela, mesmo saída da padaria, queria tomar um café e comer algo, e fomos então entrando por vielas, agora iluminadas pelo dia, com casas em cujas sacadas e janelas havia flores e cores e fomos parar em um bar com estilo colonial, mas em que não havia pãezinhos de queijo. Fomos parar num carrinho de pastel. E eu acordei.
Ligação dela, sempre uma amiga de quem morro de saudades.
E, em Portugal, Mafra, minha cidade do coração, arde em chamas e pessoas perdem casas. Também não tardou um telefonema entristecido daquelas bandas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário