Dreamlog: muita coisa. Desde eu e S. andando quilômetros até uma igreja imponente numa periferia qualquer, e encontrando J. pelo caminho, segurando no meu braço e me chamando de amiiiga, até eu sonhando que meu irmão me conta, de novo com olhar cúmplice, que gosta de meninos também. Segunda vez que sonho com isso. Curioso, não porque não corresponda à realidade dos fatos, mas pela assiduidade da ocorrência. Sonhei também que eu sozinha andava muito à procura de alguém, e ia até o começo de uma longa rua conhecida, mas que eu desconhecia. Ela, no sonho, fazia uma curva em frente a um morro e só então começava. Eu estivera andando por ela em direção ao começo e quando chegava lá e encontrava a curva, ela começava de novo, numa noite em que a chuva lavara os parelelepípedos e tudo estava úmido e sombrio. Então só havia casas antigas e botecos abertos com famílias felizes festejando no meio do ermo. Apesar de sentir medo e ficar alerta, gosto desses meus sonhos com imagens de bairros operários e portuários.
Quando me surgem certas oportunidades, sempre me pergunto até aonde vai minha capacidade de escrever, tanto em quantidade quanto em qualidade. Espero que ninguém imagine que realizar um parto literário é muito menos difícil que viver um parto literal.
Fim de post: eu comi Nescau em barra e sou a pessoa mais feliz do mundo!
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