.O mês de setembro, mesmo que obviamente, me remete à lembrança de árvores copadas, de terra úmida, de passeios, de ar puro. Agrada-me também o nome -setembro- que sei vir de alguma língua, talvez o grego, mas nunca sei realmente de onde.
No Dreamlog, uma casa vazia e asséptica, um ensaio do meu antigo coral com meu baixo preferido. Lá estava uma garota linda de quem ele gosta, e quando eu a abracei (ela foi minha aluna), eu lhe perguntava por que diabos ela não o agarrava logo...rs.
Ouço o Clã, banda portuguesa que seria, digamos, uma faceta do Pato Fu, só que com muito mais bom gosto. Aliás, acho que perdi meu CD dos Clã (mais um!) no meio das coisas da minha mudança.
Eu fico dispersa quando não tenho mais o que fazer. Enterrei meu passeio de bicicleta numa soneca vespertina que trouxe, depois de uns 2 meses, aquele sintoma estranho de perturbação: a mente acordando antes do corpo e o deixando paralisado. Mas, analisando, percebi que isso pode ser apenas um sonho muito estranho. Ou, ao menos, acabei sonhando com isso algumas vezes, além das vezes que julgo realmente estar presa na cama.
Hoje ouvi coisas duras que me fizeram me perguntar se, por mais defeitos que a gente tenha, a coisa que é sempre mais grave (se encarada enquanto um defeito, coisa que não é) é o que as pessoas pensam que você faz entre 4 paredes. Ao menos cheguei a essa conclusão, levando em conta a forma como tudo foi dito.
E ontem o vi de novo e até trocamos mais do que 2 frases. Em compensação, esse alongamento ousado de conversa tornou perceptíveis os olhares frios e as faces sem expressão, minha inclusive, que têm aqueles que não só se tratam apenas por educação, mas deixam transparecer um desprezo mútuo. Eu nem mais desejo que as coisas sejam diferentes. Que seja assim como é. Até dei um "feliz aniversário", mas com um claro olhar que dizia "só estou dizendo isso por obrigação".
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