quarta-feira, agosto 13, 2003

Dream log: depois de ter sonhado que ela, uma outra amiga minha e eu íamos a uma peça de teatro em Porto-Alegre e que eu esqueci os tíquetes e tive de voltar a São Paulo para pegar, fui sonhar com o poodle da melhor amiga da minha mãe. Sonhei que estava no ônibus com o poodle no colo e que dava sinal para descer. Ao chegar no ponto, a cadela pulou do meu colo, saiu do ônibus e logo após, o motorista fechou a porta e não me deixou sair, sendo que eu perdi o poodle e não sabia o que ia dizer quando chegasse em casa. Mas lá em casa, ou coisa que o valha, havia uma suposta amiga minha que tinha uma barriga tão grande que devia dar para usá-la de cama elástica. E foi o que eu fiz. Pulei na barriga da minha ampla amiga para testar sua maleabilidade.
Incrível como há sonhos que tive na infância e de que me lembro até hoje. Os antológicos: meu pai ficando louco e prendendo minha tia numa daquelas serras de desenho animado; a festa a que meus pais me levam, num morro ermo de Santos e largam a mim e minha prima no fim, deixando-nos com uma velha desdentada (o toque mais marcante desse sonho era que no meio de um escuro absoluto de quilômetros, só havia uma lâmpada bem fraca, iluminado o rosto horroroso da velha má); a invasão da cidade por mulheres nuas aladas, com uma lua cheia degradê de fundo, seqüestrando a mim e V. para longe dos nossos pais. O tema recorrente da minha infância era ser abandonada de alguma maneira, parece.
E eu emprestei a bicicleta de R. e vou passear por aí cantando aquela música do Queen: "bicycle, bicycle!!!"

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