terça-feira, fevereiro 10, 2009

Revolta Ortográphica


A môça modernna libertha-se de tôdas as convenções viggentes para lançar-se à concupiscência que bhrota do chaos lingüístico.

Imiscuhida de tôda bôa inthenção que m'e sói comummente, tenho por concluído que a soi-disant Rephorma Ortográphica não contempla tôdos os âmbitos da sociedade, na cual, appesar d'a apparente dissonância, esta que vos phala se phaz presente. Sendo assim, dama ciosa da condição que é d'ella, faço proposição de sair d'o lado de minha máchina de coser e me phazer audita na chestão de que a orthographia pode, sim, comprazer-se na mais bella e flaghrante anarchia.
Se a innovação da maviosa entre-rede permite a co-existência gregárea das maes variadas communidades da linguagem (comprehendendo-se, ahí, o chamado miguschez e outras phormas suspeitas de auto-expressão phônica e gráphica), é límppido e certho que nos seja, às modernnas damas da sociedade - incluhindo desde a rapariga prolethária á plastiphicada senhôra de alto phoder achisitivo - relegado o direitho de expressarmo-nos como bêm chisermos.

Assinado: Club Sarah Bernardt de Molheres Revolutionáreas
(Livremente inspirada na Encyclopédia d'Imphormática de Mário Amaya)

8 comentários:

Joelma Terto disse...

assino aônde?

Liv Araújo disse...

Achí, na línea pontillada, com vossa penna-tinteiro, phaz-se o phavôr.

Henrique disse...

Phoi para o cópi & peisti. Obrigado!

Lilly disse...

eu queria ignorar a reforma e continuar escrevendo como antes. Mas a responsabilidade materna vai me impedir...

Stanislavski disse...

Muito bem dito!

Ricardo disse...

hahaha phez-me gargalhar!

Madame disse...

phaz-me mui contente, gargaliar e concordar.

beijo-te.

Adelaide disse...

muito bem!!!