Eu me despedia de minha angustiada mãe, anunciando que era amanhã que eu iria à guerra. Fui parar em um alojamento de soldados, todos mulheres, na verdade, arrumando suas mochilas para longas campanhas no meio da selva do Vietnã. Acabei fazendo amizade com uma das gurias, meio que me apegando a alguém por conta do medo (não tinha como lembrar de Forrest Gump e Bubba). Nossa ração alimentar, que parecia um purê de batata, estava dentro da mochila, sem embalagem, mas a fome era tanta que eu comia o ungüento mesmo assim.
A gente não chegou a ir para a guerra, não: acordei antes.
Um comentário:
Sabe que eu sempre sonho que estou em guerras ou fugindo de bandidos ou fazendo parte de alguma revolução?
E claro eu sou a fodona, não tenho medo de nada e defendo todo mundo (em geral minha irmã mais nova e meu sobrinho) dos malvados. Ah, e sempre uso arma branca, mato sempre o malvado na faca.
Acordo morta de cansaço.
Beijocas e até a proxima.
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