Chove sobre o Guaíba. As ilhotas, longe da vista, escondem-se atrás da neblina molhada. O outono traz finalmente a sua cara mais conhecida, apesar de não ser frio, apenas brisa, apenas um pouco de umidade. Na minha mesa, uma pêra me lança seu aroma, à espera de ser devorada no meio da tarde. Nos olhos, sono e, para os observadores, o olhar de quem teve o que tanto precisava. E queria.
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