A coisa funciona assim: ouço o toque do celular no qual, do outro lado da linha, ouço: "cheguei!". Momentos depois, pego a chave e desço as escadas, para ganhar a porta da rua e ir ajudar a pegar suas malas.
Assim que o ambiente, já dentro do prédio, mostra-se propício a manifestações de afeto, enlaço seu pescoço e lhe dou um ou dois beijinhos furtivos e contentes pela chegada.
Quando me dei conta de que o local do beijo furtivo está no campo de visão do olho mágico da síndica, passei a me divertir com uma possível bisbilhotice alheia que, no entanto, não me faz sentir algum impedimento quanto ao beijo. O máximo que faço é passar perto de sua porta e, com ar de quem está enviando uma maldosa carta anônima, diz: "Japonesa, abra o olho!"
4 comentários:
heee. ouvi essa história 'en vivo' aê.
já fui síndica. e não era bisbilhoteira. era é relapsa, avessa e completamente exausta da função toda. uma péssima síndica. com orgulho.
será que a síndica não é uma mina massa?
a minha síndica é má. má. ela tem cara de um poodle branco bravo.
ela é chata e está sempre de olho na minha vida. em todas. professora aposentada do estado. sabe como é.
mudei de endereço, deixo aqui o novo.
gosto do modo como vc retrata as coisas.
beijos
sara
Vide dona Álvara. Alçada a condição de celebridade nacional.
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