sexta-feira, junho 15, 2007

(Ultra) Fragmentada

Vento indomável que me varre, me leva, me dispersa.
Sou partículas de pó que o ar revolve, desprendendo da superfície em que eu pousava tão sutil.
Estou ao sabor de uma corrente gelada que se quebra entre os galhos das árvores.
Um átomo em cada ponto diferente desse redor que não se vê, mas que se sabe.
Espalhada até me acumular de novo em um canto qualquer.

Um comentário:

Bela Figueiredo disse...

Liverstãns, agarra cada partícula dessas, pelamordedeus! que não lhe fuja nenhum átomo. me fará falta.