Não tenho foto que ilustre a sensação de se ver as estrelas abaixo de si. Mas isso acontece quando viajo de avião e, para olhá-las, viro os olhos para baixo. O mesmo com o nascer do sol: olhá-lo subir de sob as nuvens que estão abaixo de você dão uma falsíssima sensação de auto-divindade. Ou não: talvez te dêem a sensação necessária de que dá pra ser realmente divino pelo menos a cada vez que se viaja pelo mundo.
Sinto falta disso. De viajar com a melhor companhia para todas as viagens.
2 comentários:
Concordo plenamente contigo!
quando a gente viaja, verdade, fica mesmo mais fácil entrar em contato com essa tal sensação, afinal, o que não são 36 mil pés?? :o)
mas também gosto de pensar que o divino está é dentro da gente.
pro divino dentro da amélie poulain se revelar, por exemplo, basta com que a mão mergulhe dentro do pote de cereais; pro da minha sobrinha júlia, de 8 anos, basta um convite pro shopping; pro da minha mãe, que hoje mora muito longe de mim, basta um encontro no MSN; pra mim, um bilhete num guardanapo, o barulho do primeiro ML de vinho que sai da garrafa, o cheiro da chuva, o gosto do café com leite de manhã, meu pijama de flanela, o céu azul, meu all star vermelho encardido, a música "the logical song".
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