Gata preta no Sábado 14
Ninguém soube direito como ela entrou. Antes, à tarde, um afago no olhar verde e sedutor. Ela buscava uma maneira de nos alcançar. Um passeio em Nova Petrópolis, uma soneca, três novelas, um risoto de camarão e um filme na TV depois, ela desponta, curiosa, à porta da cozinha e some um segundo depois. Começam as buscas. Está escondida atrás de um arbusto e, num salto, foge para os quartos. Começamos a reconhecer suas marcas. Um tufo de pêlos pretos no sofá e patinhas impressas pela casa. Olhei dentro do box do banheiro para ver se a encontrava e, de repente, um miado de apelo. Ela estava do lado de fora da janela do banheiro, com o risco de cair e acuada. Miava medrosamente e quando minha mão se aproximava, ela rosnava. Com a ajuda de uma cadeira, fui acariciando seu pêlo macio até ela se acalmar. A peguei pela pelinha da nuca, não a deixei fugir, lhe demos água e conseguimos chamar a vizinha, sua dona, que passou o dia inteiro fora e não a viu fugir.
A Lili, minha xará, naturalmente se deixou seduzir pelo chamado da dona do segundo andar.
Um comentário:
Adoro gatos. Quero uma Lili também.
Abraço
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