quinta-feira, outubro 12, 2006

Kamikaze



A cada sete anos da minha vida, essas interessantes revoluções fizeram tudo virar de ponta-cabeça. Aos sete, uma separação; aos 14, um retorno; aos 21, a soma de uma grande viagem, de um grande amor e de uma grande mudança; por volta dos 28, mais mudanças, internas e geográficas. Só que me dei conta de que não houve duas revoluções. A verdade é que desde os 21 a minha vida é uma grandessíssima reviravolta, interminável, violenta, incessante.
Só me coube conseguir ser forte o suficiente para nunca ter me jogado contra o mar, as pedras, ou o avião inimigo.

Um comentário:

Cinara disse...

Vão ter outros tantos ciclos e muito mais transformações. Melhor é viver, desviar das pedras, nadar no mar e pegar carona no avião dos amigos.
Beijos