Pode ter sido ousadia ter passe livre para o show dos Strokes e não ter ido. De ter ficado em casa e assistido ao Batman (aliás, merece análise posterior. Esse Batman, dadas as devidas diferenças, me soou como um Sidarta). Sei que parece idiotice, ataque de pânico, tatubolice da minha parte. Não fosse pelo detalhe que fez a diferença, teria mesmo ficado sozinha em casa, tristonha e sem forças para ir muito longe. Mas não foi assim. Essa minha amada amiga, com nossas conversas, cigarros e cocas-colas partilhadas vive comigo momentos (sem que às vezes nem precisemos estar em outro lugar além da mesa da sala) tão ímpares quanto pular em um show que, tal como o Curitiba Pop Festival, deve ter tido a maior concentração de All Stars num mesmo lugar do país.
Mas, se eu descolar convites pro Pearl Jam, bandinha da minha adolescência, daí vou sim.
No más, telefonema surpreendente às 11h30 da manhã que resultou num almoço no mercado com meu primo favorito, meu visitante itinerante, presente por momentos em todas as capitais que invento de viver. Tenho certeza de que em todas, mesmo.
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