quinta-feira, setembro 15, 2005

Tomate italienne dreamlog

E então, ó que alegria, eu arrumava as malas para a Europa, com as minhas melhores roupas e as mais sofisticadas esperanças. Peguei uma mochila enorme e azul, pensando com pesar na mochila que tinha ido comigo pela primeira vez, mas sabia que precisava de uma maior. Também estava inquieta, pois a hora do check-in se aproximava e tinha deixado pra fazer tudo no último momento. De repente, vi sobre uma mesinha de cabeceira um par de brincos vermelhos, em forma de tomates italianos, desses compridinhos e achei simplesmente o máximo. Minha mãe estava lá comigo e eu lhe perguntei se podia levá-los comigo. Acontece que minha mãe tinha um certo ciúme dos brincos, porque eles lhe foram dados pela Karina Lombard. E eu olhei pra ela com uma cara de "ah é, é?" e mesmo assim ela confirmou: ganhou os benditos brincos de tomate da Karina Lombard. Enfim, desisti. Mas ela deixou que eu os levasse e eu, feliz da vida, ficava imaginando que roupa poderia usar com brincos de tomate [talvez com um vestido quadriculado ao estilo das toalhas de mesa de cantina italiana]. E dessa vez eu ia ao Porto e visitaria a Itália, e iria também a Hamburgo. Mas eu sei que a França era o meu destino primordial.

[Eis que, quando acordo, abro meu e-mail de trabalho e ali consta um curso da Aliança Francesa sobre as Regiões da França. Dona Sincronicity Davies voltou a receber dinheiro preso no elástico das calçola.]

Outro sonho bem fresquinho é o de que, em plena Av. Ipiranga, eu encontro um ex-aluno meu curitibano, vocalista de uma banda de alguma coisa metal (muito boa, aliás, apesas de não fazer meu gênero), e ele me ignorava solenemente. Mas eu insisti em falar com ele e tivemos uma discussão à beira do arroio Dilúvio. Antes que ele me jogasse na água lodosa, consegui convencê-lo de que não era necessário me ignorar e acabei lhe dando um abraço forte, que tanto no sonho quanto aqui, quanto em qualquer lugar, eu gosto muito dele.

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