terça-feira, junho 28, 2005

Taxitramas

Taxistas sempre têm histórias pra contar. Ultimamente, estou pegando mais táxis do que o normal, dada a pressa que tenho pra chegar nos lugares, ou a paranóia urbana que me tira a coragem de ficar num ponto de ônibus deserto, tarde da noite. Assim que cheguei em Porto, um chauffeur simpatissímo que me trazia do aeroporto contou as bocadas em que alguns clientes fixos sugerem que ele os leve - gente de negócios seriíssima que precisa de um pouco de cocaína, ou que têm negócios cujo ambiente não condiz - esteticamente - com ternos e gravatas. É claro que tem aqueles que não estão nem aí pra hora do Brasil. Não é o caso, claro, do Mauro Castro, ponto fixo lá no bairro do Menino Deus, que além de apreciar o que faz e já ter carregado por muitas esquinas o Caio Fernando Abreu (que muitos blogueiros cultuam, assim como aos gatos) decidiu fazer como o finado: deitar palavras em um blog cujo texto faz você pagar 100 km de bandeira dois, só pra não deixar de ler.

- Link vai também pra este texto do Jayme Serva. É nos fazendo rir que ele reforça uma corrente que precisa disseminada na internet: quem não sabe escrever, também não sabe ler. E quem não sabe ler, tampouco aprende com textos mal-escritos e mal-expressos.

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