domingo, janeiro 30, 2005

Como faz quase um mês que não faz sol em Curitiba, resolvi passear no parque com um céu de... bridadeiro de barba branca, de tanta nuvem que havia tapando o sol. Sem exagero, fez um pouquinho de sol hoje. Só um pouquinho, coisa de uns buracos azuis no meio da nuvarada e aquelas coisas algodoadamente acinzentadas no horizonte. Então, como também o resto dos curitibanos também pensaram o mesmo que eu, lá eu vi cachorros, pais, badboys e sexymachines, mas especialmente crianças. De duas eu gostei mais. Uma loirinha de capacete de ciclismo que pedia pra mãe se podia levar um pombo pra casa (eu e a mãe dela, quando uma fração de segundo depois cruzamos o olhar, desatamos a rir) e um garoto que, depois de ter sido quase atropelado por um estouro de boiada de bicicletas, rollers e afins, ficou à beira da pista olhando pra mãe, sem querer voltar. A mulher, tapada, queria que o menino voltasse para a ciclovia e ele, resoluto, ignorou e continuou caminhado à beira. De uns três anos, assim, muito mais clever que a mãe que o pariu. ô judiaria.

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