terça-feira, novembro 30, 2004

Olha só: estar no computador, com um puta janelão em frente à praia do Leblon, 26º andar, é mesmo uma diliça. Tudo, posso dizer, graças a ele, goshtoso demais (tão ou mais quanto sopa de letrinhas). Bem legal, sobretudo, estar perto de gente do mundo todo, sem que ninguém tire uma onda do meu inglês macarrônico, que aos poucos estou recuperando.
Claro que já arranjei alguns objetos de desejo banhados pelo sol da manhã e pelo cheiro de maresia que eu não sentia há muito (é bem funny ir morar em Curitiba e quando se desce à praia, sentir a maresia e descobrir que é dela que se sentia falta): pessoas, coisas e atitudes.
Mais funny ainda é morar em Curitiba e descobrir o quanto as pessoas são... curitibanas, enfim. Estar em copacabana comendo um franguinho e tomando uma cerveja, e ver um cara daqueles bem nascidos, que no sul estariam supervestidos, produzidos, com o melhor perfume, bom, ver um cara daqueles só de sunga, sentado na calçada muito relaxadamente, batendo papo com a namorada, no mesmo estado. Claro que talvez isso me cansasse ao cabo de alguns meses, mas qualquer mudança de ares é boa pra oxigenar o cérebro. E, ah, sim, o curso está ótimo. Ó-ti-mo.

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