terça-feira, outubro 19, 2004

Depois do útero acedendo a desejos instintivos (não, nem é dar, é apenas o relógio biológico de quem discordo, dizendo, "não, eu não vou chorar no comercial do hidratante Johnson's"), outra coisa que vem ocupando o lugar de preciosos neurônios úteis no meu cérebro é a tentativa de compreensão da simbologia católica. Depois do ataque de riso na Igreja Matriz de Bauru (praça Rui Barbosa, s/n), onde nunca vi uma tão brega representação da via sacra (Jesus na Cruz parecia uma estátua de açúcar - nem Willy Wonka teria pensado em tamanha barbárie), agora me vejo às voltas com a bela definição do "rocio", presente no nome da santa de Paranaguá e padroeira do estado das gentes que falam leite quente: "o sereno da madrugada que alivia o coração dos seres humanos em aflição". Depois de tomar litros e litros de café hoje, tendo ido dormir às cinco da manhã da noite anterior, acho que posso concluir que não fui tocada pelos desígnios de Nossa Senhora do Rocio.

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