domingo, junho 27, 2004

A gente faz festa de despedida pra se despedir de gente, e a que eu fui hoje foi pra gente se despedir do ap. 1101 do prédio cujo meu porteiro preferido é o Aristides. Daí que estavam (quase) todos a caráter, eu sem nenhum caráter para a festa junina com quentão (que lá em SP a gente chama de vinho quente e no quentão mesmo, a gente põe pinga e gengibre e é só alegria), pé-de-moleque, paçoca rolha, docinhos e salgadinhos diversos, e surrealmente tocando echo and the bunnymen, stevie nicks, alphaville e outras curiosas pérolas eighties. Um gato semi-filhote devidamente paramentado, crianças, lembranças, concha y toros, gente nova e velha, gente apresentada e revisitada e todos lá para estar com minha amiga que é a melhor e à qual eu mais pertenço, amiga de sempre e sempre... conversamos, a amiga é a melhor, mas pertencia ao mesmo muito que eu, o das nebulosidades dolorosamente melancólicas, e justamente não foi através dela que vi o hoje, embora esse hoje exista para estar perto dela. E que coisa. Fui atravessar hoje a silva jardim e vi que podia seguir por onde quisesse, e pensei que quem manda na vida sou eu.
Unsenseless, prometo que postarei fotos de arthur a caráter, composto e descomposto pelo ápice e decadência da festa. Antes que o álcool se dilua, cama macia.

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