terça-feira, maio 04, 2004

Eu ainda não me viciei, não mergulhei, nem nada. Mas está todo mundo falando que é tão bom... é de comer? Eu até já entrei, mas sem bom uso, por enquanto.

Ah. Café bêbado, Cam! Pode ser no Mafalda, no Capanna, no Exprèx, no Cultura, no Metrópolis e que pena que não pode ser em todos. Vem logo! :-D

E hoje à tarde, com a Garota de Schiele e seus óculos fashion, fui viver o ócio da tarde e ver "Sylvia - Paixão além das palavras", na Cinemateca. Eu não conhecia a Sylvia Plath, mas eu tenho um livro do Ted Hughes, pois é. No original, que eu roubei da biblioteca da escola de inglês. Ficou em Santos, e eu sinceramente preferia um outro livro do Yeats que eu tenho no original, também roubado da biblioteca. Hoje eu não roubo mais livros da biblioteca. E também não leio mais poetas anglófonos no original - mas deu vontade de ler Sylvia Plath. Porque na realidade, me deu vontade de entender porque tantas vezes é o sofrimento que nos impele a escrever com vontade, com volúpia, sem cessar. Que é a febre de expurgar nossos monstros que expele o suor/palavra. E que a melancolia é tão sempre lírica e linda. Melancolia só, não. Desespero. Sangue. Trevas, o que faz sempre você saber que se há algum silêncio por fora, ele sempre é só por fora.

Quando eu digo algo por aqui, não é mentira. Mas fora daqui, tudo é tão mais amplo...

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