sexta-feira, abril 16, 2004

Mistério solucionado através de um passeio numa tarde ensolarada, de ter largado relógio e celular em casa (despropositadamente, porém), saído atabalhoada em busca... em busca. Usurparam-me uma pechincha de um CD de Nina Simone, leram-me Neruda com doçura, e mostraram-me Schiele nos seus desenhos mais devassadores. Será que uma banhista voluptuosa de Renoir encontraria reflexo sobreposta num melancólico nu de Schiele? Será que ela inflaria cores e sabores oleosos no sóbrio grafite? Como seria o traço bem resolvido do desenho tatuado na pele branca da banhista, tocada por dedos finos...?

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