Ah, essa minha cabeça que roda... claro, provavelmente vou melhor do que ontem, que fui incapaz de escrever mais do que 3 linhas trôpegas de sono e perturbação. É que sou meio trágica. Na verdade, estou novamente me perguntando qual a função desse pseudônimo que vos escreve, se é simplesmente aliviar minhas tensões ou tomar conta de mim, essa Camille que é só uma personagem... personagem que agora me tem feito pensar. O que eu sou, serei eu um poço de negativismo, de melancolia mesmo, ou essa Camille tomou conta de mim e a melancólica aqui é ela?
De qualquer jeito hoje foi um dia agradável na minha porção de Paulicéia, diga-se Morumbi, e apesar dos arranhões de um cocker spaniel desesperado e fedido (mas ainda sim, um cocker absurdamente fofo), pensei, andei, refleti, e me deixei tirar um cochilo das 9 às 10 da manhã e sonhar com não sei o que. O engraçado é que aqui em SP não estou tendo matéria prima para dreamlogs. Não estou lembrando de nenhum sonho, e isso me faz concluir que é porque ando ocupada para sequer me lembrar deles. Mas acho que isso pode não ser ruim, porque de qualquer modo, é uma quebra de rotina e isso é realmente uma coisa que preciso fazer: sair daquele círculo vicioso que me oprime e me faz oprimir, em Santos, ou em qualquer lugar do mundo onde eu possa alimentar esse ego perdido.
A vida é de fato uma coisa bem estranha. Mas isso deveria ser mais um elemento que serve para dar vontade de viver ainda mais.
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