sexta-feira, outubro 31, 2003

Acordei numa profusão de espirros. Meu pai e eu, no dreamlog, cada um em uma janela, nos dávamos as mãos e sorríamos de saudade. No meu awaken dreamlog, papéis amarelados, recortes, velhas poesias, tudo o que vem e vai e apesar de fazer parte de passados, constituem-se como um presente novo e encantador, na minha vida. Diário de um sonho acordado e marcado por uma conversa tão fluída que não se sabe nem de fim nem de começo, que parece uma só coisa que parecia ter sempre estado aqui. Que parece mesmo uma jornada às caixas de sapato, aos baús, aos envelopes e tudo isso são pequenos tesouros de uma personalidade que me toca, que me devassa, que me enfeitiça. A quem eu quero dar as mãos, meus melhores sorrisos e sim, de fato, umas lágrimas também. E tudo isso me dá um aperto no peito que desagua em mim. Fluído como as conversas que não conseguimos nem queremos evitar.

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