sexta-feira, setembro 12, 2003

Já sentindo os efeitos benéficos do Tylenol que apazigua a dor da minha cabeça, me entrego a escrever, ouvindo uma de minhas duas bandas estrangeiras preferidas. Essa, Silence 4, conhecida quando de minha minha viagem a Portugal, em 1998. A outra, francesa e chiquérrima, Noir Désir, me proporcionou um grande baque neste ano, quando soube que seu vocalista literalmente matou sua esposa de porradas. Bateu-lhe tanto que esta foi para o hospital e ficou lutando contra a morte até que sucumbiu. A esposa em questão era uma grande atriz francesa (apenas de consumo europeu), Marie Trintignant, que não sei ao certo, mas talvez fosse filha de Jean Trintignant (de Um Homem, Uma Mulher e A Fraternidade é Vermelha). Na verdade, eu não deixei de gostar da banda por causa do seu vocalista filho da puta, mas imaginem como é complexa a natureza humana. Um cara que faz músicas bárbaras também tem a capacidade de matar alguém. Putz.
Você liberou? Liberou gostoso? Eu liberei. Lá no SESC, em cima de um banquinho de concreto já do lado de fora, depois do workshop de roteiro pra cinema, ministrado pelo José Roberto Torero (o máximo, aliás), autor de "Terra Papagali", "O Chalaça" e um monte de roteiros para TV e Cinema, além de ter dirigido curtas. O livro. É, o atentado poético de 11 de agosto. Liberei, mas não encontrei nenhum. Alguém encontrou o meu, certamente, e espero que faça bom proveito e passe pra frente. Como nas brincadeiras de infância: "Passa e não devolve"!
Hoje também vou me acabar de dormir. Rezem por mim, desejem-me sorte, eu tenho chances!!

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