domingo, agosto 31, 2003

Manu ficou sozinha. Tomei ânimo e fui ferver em São Paulo com R. Central das Artes, no Sumaré, é o nome do lugar. Incrível sair de Santos para se dar conta de como isto é uma província. Aqui, acham-me diferente porque uso meia fio 80 com coturnos azuis. Lá, estava normalzíssima, démodée, etc. Mas enfim, me visto do jeito que gosto, e tanto aqui como lá, não me sinto diferente. Ah, que pueblo! Garotas lindíssimas, esquisitíssimas, altíssimas (contando inclusive com a presença da peculiar moça de 1,99m que já foi ao Meninas Veneno e reclamou que todo mundo pensa que ela é um traveco. Ela não é. É uma moça delicada de 1,99m, dançando timidamente na pequena pista). A garota que me deu atenção (embora no fim da festa estivesse aos beijos com uma conhecida minha) foi uma ruiva lindíssima que, apesar disso, era a Vani encarnada. Absolutamente maluca e, portanto, divertidíssima. Dançava com cara de chapada (ela estava chapadíssima mesmo), se esfregava na pilastra, chegava no meu ouvido e dizia: "que música louca, essa!" e um segundo depois levantava o braço e gritava: "Uhuuuuuu"...rs. Fora também que Santos inteira estava lá, em peso. Mas, afortunadamente, só os mais interessantes. Fim da noite: Fran's da Haddock Lobo (usando uma expressão que R. cunhou na sua "febre italiana", o Fran's da Haddock Lobo é tutti babatti), espresso, e um mês depois, a mesma gotinha de chocolate da Hershey's.
E, que delícia, S. me procurando furtivamente, ainda que não nos tenhamos encontrado hoje. Eu, um pouco mais experimentada no dyke drama do que há 3 anos atrás, sei que nada precisa necessariamente acontecer, mas digamos que é promissor quando alguém sugere que você o encontre às 3 da manhã, "pra jogar conversa fora".

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