Sonhei que um dos conhecidos colunistas sociais da cidade era uma mulher alta e implacável, com trejeitos de bicha quá-quá. Ele(a) tinha uma filha sempre arrumadinha, que gostava de destratar e maltratar, além de chamar todo mundo de f.d.p. para baixo. Mas sempre muito elegante, chapelão à la Jóquei Clube, e tal.
Sonhei também que na aula de italiano havia todo tipo de assunto, menos lição de italiano. E, apesar da diversão, eu estava irritada pela subversão do conteúdo e da professora, que era um homem, divertido como ela. Mas um homem.
Por fim, ao sair da aula de italiano, fui com meu irmão mais novo a uma loja de música. Cheia, abarrotada de discos de vinil novinhos. Todos a preços módicos (R$ 8,50 a R$ 10,00), todos incríveis, de jazz e rock. Meu irmão pegou um ao gosto dele. Eu ficava manuseando Beatles, Pink Floyd, e revivi a maravilha de segurar o Atom Heart Mother (com uma vaca na capa), do Pink Floyd. Mas fiquei triste de repente, me dando conta de que eu não tinha equipamento para tocar o disco. A vendedora tentava me estimular: "mas você não tem vitrola"? "Tenho, até, mas não funciona mais" (pensando numa vitrola da Telefunken que havia na casa dos meus pais). "E por quê, você sabe"?, me perguntou a vendedora. "Não sei. Talvez precise trocar a agulha"...
2 comentários:
Sumida! Andei lendo o meu blog, os posts antigos, achei comentarios seus... super saudade.. lembro de quando morei em londres e sempre falavamos... lembro quando mandei uma carta muito gorda pra vc, mas acho que nao recebeu, acho que eles acharam que tinha algo caro lá dentro, mas só tinha coisas valorosas, e nao caras!!!
beijos do amigo!
Vinil de Jazz, Rock... não tinha de Blues? tsctstsc
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