
"Sim. Essa aqui eu comprei para o seu pai".
Surpresa. "Obrigada! Que querida!" e lhe beijo o rosto.
Seguimos para a casa dela, onde, no hall de entrada, ela me apresenta sua família, numerosa. Eu fico ali por alguns instantes e vou para a minha casa, bem em frente à dela. Ao chegar ali, não resisto à vontade e vou até a janela ver se enxergo alguma coisa. E lá está ela, em pé, me observando enquanto eu a observo. Como a casa dela é grande, em cada janela eu também vejo um familiar seu fazendo algo diferente. Na sala, por exemplo, estão todos diante da TV, hipnotizados.
Decido ir até ela novamente. Pego um ônibus que dá muitas e muitas voltas antes de chegar de novo ao mesmo ponto de onde saí.
2 comentários:
Guria, que sonho mais filosófico!
Journey = don't stop believing / hold on to that feeling
Auguri!
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