Rita Lee e o fim da civilização

Porra-louquice e maconha fora da pauta do Zé Gouvêa

Com aquela história escabrosa de que pegaram o Roberto Cabrini com alguns papelotes de cocaína (para a prática do jornalismo investigativo ou uma investigação nasal, ainda não se sabe), eu e um colega acabamos caindo no assunto do uso de entorpecentes e a conseqüente desgraça de celebridades variadas, incluindo o ex-jogador Casagrande.

Na mesma hora lembrei de como eu me divertia, no passado, com meu pai, para quem todo o problema do tráfico e do consumo de drogas, bem como a dissolução da civilização ocidental estavam encarnados na Rita Lee.

Era falar que o pipoqueiro da escola andava distribuindo drogas pra criançada (lenda urbana das mais simpáticas), que ele soltava:

- Você tome cuidado com essas coisas! Muito cuidado com as más companhias! Como o Casagrande, que se meteu nas drogas porque a Rita Lee ofereceu maconha pra ele!

Ou então, dizer que a Rita Lee ia dar um show na cidade:

- Eu não gosto dessa sujeita, não! Ela que ofereceu maconha pra Elis Regina, e olha lá no que deu!