Assisti, neste agradável feriado, a dois filmes indicados ao Oscar desse ano: Pecados Íntimos e Rainha.


Rainha, de certa forma, também tem a ver com viver a vida em um universo à parte mas, nesse caso, um universo de limites - e não limitações - bem definidas, caso dos membros da família real de qualquer país. O curioso conflito entre a condição divina/mortal daqueles personagens singelamente apresentados, que às vezes não têm muita noção da humanidade (emoções, cotidiano) de seus súditos, mas têm a clara noção da humanidade (defeitos, cotidiano) de Diana Spencer, agindo como uma família qualquer, que se deixa levar por desafetos e é composta de filhos, netos, noras (argh), cunhados... bonitinho ver como o Blair, tornado humano com a camisa do seu time favorito, pareceu ser o primeiro Primeiro-Ministro (pra essas coisas, first Prime Minister soaria melhor que português, à guisa de repetição de palavras) que deu à família real não a noção de modernidade, mas a noção de realidade. Aliás, nem tanto, pois dizem que a rainha Elisabeth convidou a atriz Helen Mirren para um chá no Palácio de Buckingham justamente no dia da entrega do Oscar. Ou então foi de propósito.
Um comentário:
Kate Winslet está irresistivelmente deliciosa neste filme.
Helen Mirren está impecável como a Rainha.
Dois filmes que só valem a pena por suas atrizes.
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