domingo, julho 22, 2007

Dreamlog

Era uma cidade do sul do Rio Grande do Sul. Mas de algum jeito, eu não sabia dizer se era Pelotas, Rio Grande ou uma mistura das duas. Eu procurava o nome da cidade nas placas dos carros, mas simplesmente não havia pista nenhuma. Perdi-me da minha acompanhante e acabei entrando em um café com pratos típicos tanto de origem árabe como judaica. Devido à indecisão, não consegui comer nada, porém.
Não sei se ainda naquela cidade, comecei a receber torpedos em meu celular, de muito longe. De seu Zé e seu João, outrora vizinhos de meu pai numa rua particular em que havíamos morado há quase vinte anos. Eu fiquei preocupada com a possível gravidade do motivo pelo qual eles tentavam me contatar - como meu pai já não morava lá e havia morrido, perguntava-me o que poderia ser.
De repente eu estava na casa de minha mãe, que era uma espécie de alojamento estudantil. Estavam lá duas colegas de Diretório Acadêmico ou coisa que o valha. Em um museu que visitávamos naquela cidade do sul do RS, conhecêramos um rapaz de barba meio gorducho. Pois ele também estava em casa e eu queria conversar com ele em particular. No meu quarto de infância, uma das minhas amigas dormia. Na sala, minha mãe tinha convidados. No quarto dela, a primeira pessoa que amei estava deitada, numa curiosa fantasia de Cleópatra, até que encontrei o quarto que era de meu irmão, livre. Entramos lá, nos sentamos na cama e por uma porta que dava comunicação à área de serviço, começaram a entrar, sem pedir licença, parentes de minha mãe vindos do Nordeste. E eu acabei perdendo a cabeça e comecei a xingá-los, dizendo sobre o absurdo que era entrarem nos lugares sem pedir licença, sem serem convidados, e eles pareciam não entender. Então acordei.

2 comentários:

Cinara disse...

Ainda bem que acordaste!
Beijos

Joelma Terto disse...

Sonhei que eu era atropelada pelo Jorge Furtado. Lembrei e você, obviamente. :)