Festa Móvel

Revolução Solar



Aí vem hoje o Personare e diz que finalmente o sol adentrou meu signo e que está na hora de festejar, de alavancar as coisas, de viver o meu ano com plenitude.

Ainda bem que hoje, sol no meu signo significa sol na cidade de Porto Alegre, escaldante, luminoso e céu azul-escândalo como me soía dizer neste mesmo blog há anos atrás. No domingo que vem, vai às bancas a Edição 29 de mim mesma. Escrita, ilustrada, editada, diagramada e impressa por mim mesma. E que todo mundo lê: amigos, como aqueles com quem como pizza e tomo xampã numa sexta à noite; família, como aquela que, até semana passada, tinha uma capa grossa de poeira e de repente se renovou com a possibilidade de um novo membro; colegas, como todos aqueles com quem aprendi tanto sobre tanta coisa; amores, que transformaram muitas vezes, as capas das edições em revistas de fotonovela, e que agora é representado numa chamada de capa que que pode anunciar: turismo, relacionamento, leitura, ciência, felicidade...

Essa noite sonhei que comprava uma passagem para Santiago do Chile marcada bem para o dia do meu aniversário. Sonhei também que preparava um mastro para hastear uma bandeira e que, em um espetáculo, cantaria vestida de sobretudo cinza.

O que eu sei é que vivi minha vida de um jeito que sempre me deu margem a viver coisas como essa, e eu pude tudo, e continuo podendo, na medida do que eu consiga entender.