quarta-feira, junho 21, 2006

Dreamlogs

- Estava na rua em um carro conversível. Ao meu lado, de pé, um ex-colega de faculdade havia posado nu para uma revista e estava com o púbis depilado. Meio envergonhado, meio que cobrindo o sexo. Eu não sentia vergonha por ele. Só me dava um pouco de pena. De repente, um outro ex-colega meu aparece, na mesma situação. Apesar do públs "imberbe", suas costas eram hirsutas. Cruzaram-nos de motos Harley um par de bears e, para cobrir a nudez, meus amigos se postaram atrás deles ao som de músicas de drag-queen. Sim, quanto esculacho!

- E passei em frente a um prédio residencial com um monte de objetos usados jogados fora. Fiquei encantada com uma mochila de couro, alguns livros e outros badulaques. Peguei alguns dos tesouros e entrei no prédio, curiosa. Entrei num apartamento que tinha a porta entreaberta e que sabia ser a origem dos objetos. Peguei mais algumas coisas, cuidando para não surpreenderem o que agora era um roubo. Duas mulheres, mãe e filha, cruzaram meu caminho, não parecendo muito surpresas em me ver. Eu tampouco fiquei perturbada, mas pedi desculpas e elas saíram e me deixaram sozinha na casa. Continuei a pilhagem e encontrei o quarto de uma menina em idade escolar, muito parecido com o quarto que eu tinha na casa da minha mãe. Paredes forradas de livros de todos os tipos, canetas, lápis, acho que até uma máquina de escrever. Mas o que me chamou mais a atenção e nessa hora já havia outras pessoas comigo no quarto, mulheres com cara de funcionárias de repartição, foi que havia um pequeno rádio portátil ligado num volume muito baixo e pipocando de estática e interferências. Eu peguei o frágil radinho na minha mão e ouvi que era a Billie Hollyday cantando Gloomy Sunday. E pensei, com um certo fascínio, que aquela era a canção que provocou tantos suicídios na Hungria.

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