Meda, pavora, horrora... receia.
E nas horas de questionamento intenso, de exame minucioso, bate o pavor que, ainda que seja o valentão de vidro, quase nos paralisa e nos imobiliza. Mas então, alguém que nem sabe quem somos, que nem sabe o momento pelo qual passamos, reaparece um dia no msn, cordial e bem vinda, diz que anda com preguiça de tudo e solta essa Tabacaria pessoniana:
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo / não estão nessa hora gênios-para-si-mesmos sonhando? / quantas aspirações altas e nobres e lúcidas - / sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -, / E quem sabe se realizáveis, / nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente? / o mundo é para quem nasce para o conquistar / e não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão".
O que me leva inevitavelmente para o comentário: ó pai, ó tio Rogério aí em cima: cês tão caprichando cas gorjeta nas carçola da Sincronicidade, ahn?
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